

*Isa Tomou dia 30/08/2011.
Apesar do nome estranho, a vacina BCG-ID está no calendário de vacinação da rede pública de saúde da criança e a imuniza contra a tuberculose e também contra as suas formas graves.
Após aplicação da vacina através de injeção, normalmente no braço direito, é normal que apareça e uma pequena lesão avermelhada em 2 a 6 semanas e, a partir daí, regressão até desaparecer, deixando uma pequena cicatriz. Mamãe, não use nenhum tipo de medicamento na casquinha nem a retire. Na ausência de cicatriz vacinal seis meses após a aplicação, a vacina deve ser repetida.
A tuberculose é uma doença transmissível de pessoa para pessoa pela saliva (tosse, espirro, fala) e afeta principalmente os pulmões.
A doença é especialmente grave em crianças pequenas, desnutridos e pacientes aidéticos. A melhor maneira de se prevenir a tuberculose é através da vacinação.

A primeira dose da vacina contra a hepatite B deve ser administrada na maternidade, nas primeiras 12 horas de vida do recém-nascido. O esquema básico se constitui de três doses, com intervalos de 30 dias da primeira para a segunda dose e 180 dias da primeira para a terceira dose. É aplicada via muscular em crianças pequenas.
Crianças nascidas com peso igual ou inferior a 2 quilos devem receber a primeira dose ao nascer, a segunda ao completar 2 quilos, a terceira um mês após a segunda dose, e a quarta, seis meses após a segunda dose.
Pode ocorrer dor no local da aplicação e febre. Caso a febre fique alta, um antitérmico deve ser administrado.
Como a hepatite B se desenvolve? - As formas de contágio de hepatite B em crianças são através do parto, onde o bebê entra em contato com o sangue infectado da mãe e através do sangue de alguma pessoa contaminada, como em transfusões.
Quase 90% dos recém-nascidos infectados por suas mães no parto tornam-se portadores crônicos, podendo transmitir a doença para seus parceiros durante a vida. Uma entre cada quatro crianças que contraem a Hepatite B de suas mães desenvolve câncer hepático ou cirrose.
Os sintomas mais comuns são iguais aos de uma gripe. Também pode ocorrer cansaço, febre discreta, dores musculares e nas articulações, náuseas, vômitos, perda de apetite, dor abdominal e diarréia. Algumas pessoas desenvolvem icterícia (olhos e pele amarelados), urina escura e coceira na pele.
Infelizmente não existe tratamento específico para essa doença. Por isso, o melhor a fazer é preveni-la com a vacinação.

Essa vacina imunizará a criança contra a poliomielite ou paralisia infantil. A VOP (oral) é administrada em três doses e um reforço. A primeira dose é oferecida aos dois meses, depois aos quatro e seis meses, o reforço deve ser aos quinze meses. É uma vacina oral; são duas gotas e encontrada no Sistema Público de Saúde.
Como você já deve ter percebido existem dois tipos de vacina contra a polimielite, a VOP (oral) que é aquela das campanhas anuais do Ministério da Saúde que utiliza o vírus em estado atenuado e a VIP (injetável) que utiliza o vírus em estado inativado e é oferecida em clínicas especializadas.
A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que a criança menor de cinco anos seja vacinada em todos os dias de vacinação nacional contra a pólio.
Praticamente não há reação contra a VOP. Às vezes pode aparecer diarréia. Deve-se prevenir a regurgitação até 30 minutos após a aplicação da vacina. Portanto, evite dar de mamar para não haver a possibilidade de vômitos.
A poliomielite é uma doença causada por um vírus e é altamente contagiosa. A transmissão do vírus pode ser de pessoa para pessoa e através de contato com fezes contaminadas.
O risco é maior em situações onde as condições de higiene são inadequadas. Soma-se o fato das crianças pequenas ainda não terem hábitos rígidos de higiene desenvolvidos. Por isso, são os pequenos os mais atingidos pela poliomielite.
Vale ressaltar que a transmissão também pode ser feita por contaminação fecal presente na água e em alimentos.
Sinais da poliomielite - Os sintomas iniciais são parecidos com uma gripe associada com náuseas, vômitos e dores abdominais. Esse vírus é capaz de chegar ao sistema nervoso através da corrente sanguínea, podendo ocasionar paralisia total, principalmente das pernas.
A paralisia irreversível geralmente acomete uma em cada 200 infecções. Desses, de 5 a 10% morrem quando os músculos que permitem a respiração ficam imobilizados.
A ótima notícia é que o Brasil recebeu o Certificado de Eliminação da Poliomielite em 12 de dezembro de 1994, isto quer dizer que a doença no país está erradicada. Mas nem por isso devemos nos descuidar.
Não há tratamento para a poliomielite. A melhor forma de preveni-la é, obviamente, vacinando seu filho nas épocas recomendadas.

A Tetravalente vai imunizar a criança contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b. Faz parte do calendário obrigatório de vacinação.
A vacina é realizada em três doses através de injeção no bumbum ou na coxa. A primeira dose é oferecida à criança com dois meses de vida, a segunda com quatro meses e a terceira quando a criança completar seis meses.
Depois das três doses são essenciais os dois reforços com a Tríplice Bacteriana (DTP), que previne a difteria, tétano e coqueluche. O primeiro reforço deve ser feito aos 15 meses e o segundo entre 4 e 6 anos. Depois o reforço será feito a cada dez anos.
Atenção, mamãe: depois da aplicação pode ocorrer febre baixa. Caso a febre ultrapasse 38 graus, recomenda-se uso de antitérmico.
Sobre as doenças que esta vacina imuniza
Difteria (Crupe)
A difteria, também conhecida como crupe, é uma doença que tem como contágio o contato com os infectados, com suas secreções ou com os objetos contaminados por eles. Normalmente se manifesta nos meses frios e atinge, principalmente, crianças de até 10 anos. Começa como se fosse um resfriado, a criança tem dor de cabeça e de garganta.
A doença ataca a garganta (amídalas, faringe, laringe) e o nariz, onde pode aparecer placas brancas, muitas vezes visíveis a olho nu. O pescoço pode ficar inchado e duro. Além desses incômodos, a difteria causa mau hálito e a criança fica pálida. Conseqüências mais graves podem afetar o coração e a criança fica com a fala diferente e com dificuldade para respirar. Portanto, não deixe de vacinar seu filho.
Tétano
O tétano é uma doença que não é contagiosa de pessoa para pessoa; seu contágio é por meio de ferida ocasionada por agulha, tesoura, latas velhas, vidros, arames ou mesmo espinhos de plantas.
Seja em qualquer idade, se uma pessoa se ferir com um desses objetos, normalmente sujos, corre grande risco de ser contaminado pelo tétano. Isso porque o micróbio que causa a doença vive na terra, na poeira da rua e nas fezes de animais, principalmente de cavalo.
As maiores vítimas de tétano são crianças de até 14 anos.
Essa doença ataca o sistema nervoso central, causando rigidez muscular, isto é, deixa os músculos do corpo "duros", principalmente do queixo, e a pessoa tem dificuldade para abrir a boca, chamado de trismo.
A pessoa também sente dores nas costas, rigidez abdominal e da nuca, espasmos e convulsões. O quadro pode se agravar, causando parada respiratória ou cardíaca.
Higienização no parto - O tétano que ataca a um recém-nascido é conhecido como tétano umbilical ou "mal-de-sete-dias". Ele acontece quando o umbigo da criança é cortado com uma tesoura contaminada. O bebê sente dificuldade em amamentar, fica com as perninhas esticadas e os braços dobrados com as mãos fechadas.
Coqueluche
É uma doença que ataca facilmente as crianças e é transmissível pelo contato com secreção da boca e nariz, como espirro e fala de pessoas contaminadas.
Correm maior risco os recém-nascidos e bebês que ainda não foram totalmente vacinados, pois eles estão indefesos diante da entrada de seres perigosos. A doença começa como se fosse uma gripe; a criança tem febre e apresenta secreção nasal.
Conforme apresenta a Organização Mundial da Saúde, a coqueluche consiste de pelo menos 21 dias de crises de tosse e a criança respira com um barulho intenso, podendo vomitar.
O período dessas crises de tosse pode durar de um a dois meses ou até mais. As crises de tosse, o choro e a febre enfraquecem a criança. Em casos mais graves, ela pode piorar e morrer.
A maior parte dos casos de morte por coqueluche eram de crianças de até seis meses de idade.
Infecções causadas por Haemophilus influenzae tipo b
A bactéria Haemophilus influenzae tipo b causa meningite (inflamação das membranas que envolvem o cérebro), sinusite e pneumonia.
Essas infecções geralmente começam no nariz e na garganta, mas podem espalhar-se para a pele, ouvidos, pulmões, articulações e membranas que revestem o coração, a medula espinhal e o cérebro. São doenças graves que podem levar à morte.
As doenças causadas por essa bactéria ocorrem principalmente em crianças menores de 5 anos de idade e a taxa de mortalidade devido à meningite é de 5%.
As seqüelas neurológicas como convulsões, surdez ou retardamento mental estão em 35% das crianças que sobrevivem à meningite.
Outras complicações da bactéria são a sepse (infecção generalizada que causa risco de morte), as pneumonias e as pericardites (infecção da membrana que envolve o coração).
Essas doenças respondem bem aos antibióticos, mas se não houver sucesso com esse tipo de tratamento, o risco de morte é grande.

Cerca de 30% dos casos de diarréia grave nos menores de cinco anos são provocados pelo rotavírus.
Os principais sintomas do rotavírus são vômito, febre e diarréia líquida constante, que se não for tratada pode levar a desidratação e até a morte. Os recém-nascidos são os principais alvos do vírus.
A forma de contágio é fecal-oral. Nos locais onde as condições de higiene são inadequadas (áreas de manguezais e palafitas, por exemplo), o rotavírus contamina pessoas de qualquer idade: basta o contato com alimentos, objetos ou mesmo as mãos contaminadas.
Por tudo isso, lavar as mãos antes e depois de ir ao banheiro, antes das refeições e depois de trocas de fraldas é imprescindível para prevenção. Lavar bem os alimentos e ferver a água antes de tomá-la também ajuda na prevenção do rotavírus.
Leve seu filho imediatamente ao hospital aos primeiros sintomas para uma melhor hidratação.
Vacinação e cuidados- A vacina deve ser realizada em duas doses em forma oral. As reações são pouco comuns.
A primeira vacina aos dois meses e a segunda aos quatro meses. É possível administrar a primeira dose da vacina a partir de 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias de idade (6 a 14 semanas de vida) e a segunda dose a partir de 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias de idade (14 a 24 semanas de vida).

A vacina é administrada em três doses e mais um reforço. A primeira dose é oferecida no segundo mês de vida, a próxima aos quatro e seis meses. O reforço é feito aos 12 meses.
O perigo está no ar - A bactéria é contagiosa e transmitida de pessoa para pessoa, principalmente em ambientes fechados, sendo esse um dos motivos para as crianças de creche terem o risco aumentado de doença pneumocócica.
A Organização Mundial da Saúde estima que a doença pneumocócica resulte em até um milhão de mortes por ano de crianças com menos de cinco anos de idade em todo o mundo.
Está presente em cerca de 40% das crianças menores de cinco anos, mas a evolução da doença dependerá da imunidade de cada uma.
Crianças prematuras, menores de dois anos, asmáticas, diabéticas, portadores de Síndrome de Down ou deficiência imunológica são as mais propensas para desenvolver essas doenças.
Bactéria mutante - Um dos grandes problemas no tratamento das doenças causados por essa bactéria é o aumento da resistência aos antibióticos, dificultando a boa evolução do caso.
Sobre as doenças
Pneumonia
É a infecção pulmonar mais comum em bebês. Os sintomas são tosse, dor no peito, febre alta, calafrios e dificuldade para respirar.
Estima-se que o pneumococo seja responsável por 17% a 28% das pneumonias adquiridas entre as crianças.
Meningite
Infecção das membranas que recobrem o encéfalo e a medula espinhal. Os sintomas em bebês são febre, irritabilidade e choro. As maiores costumam ter além da febre, vômito em jato, dor de cabeça e rigidez de nuca.
Cerca de 30% das crianças que tem esse tipo de meningite morrem, segundo dados da Vigilância Epidemiológica de São Paulo.
Otite média aguda
Os sintomas de uma infecção de ouvido médio são febre, irritação, perda de apetite e dor. Pode ocorrer perda de audição e conseqüente atraso na aquisição de linguagem se a otite não for tratada.
Calcula-se cerca de por 30% das otites sejam causadas por essa bactéria.
Sinusite
Infecção dos seios da face. Se não tratada adequadamente pode levar a uma meningite e a uma infecção generalizada. Tem como sintomas obstrução nasal, dor de cabeça, secreção com pus e tosse, principalmente à noite.
Bacteremia
É uma infecção do sangue causada, principalmente, pela bactéria pneumococo. Esse tipo de infecção é responsável por pelo menos 4% das febres dos bebês até os dois anos de vida e só é diagnosticada com um exame de sangue.

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